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Artigo

Brigitte Bardot Da Fama Para O Ativismo.
21/06/2019 Não informado

Brigitte Bardot da fama para o ativismo


brigitteBrigitte Bardot, nascida Brigitte Anne-Marie Bardot (Paris,28 de setembro de 1934) é uma atriz e cantora francesa. Conhecida mundialmente por suas iniciais, BB, é considerada o grande símbolo sexual dos anos 50 e 60. Tornou-se ativista dos direito dos animais, após se retirar do mundo do entretenimento e se afastar da vida pública. Em 1973, pouco antes de completar quarenta anos, Brigitte anunciou que estava encerrando sua carreira. Após mais de cinquenta filmes e de gravar dezenas de discos, ela recolheu-se a La Madrague definitivamente, escolheu usar a fama pessoal para defender os direitos animais e tornou-se vegetariana. Em 1977 atraiu atenção mundial para sua causa ao denunciar in-loco o massacre de bebês-foca no norte do Canadá. Em1986, ergueu uma fundação, Fondation Brigitte-Bardot, declarada de utilidade pública pelo governo francês em 1992, e que em 1995 nomeou oDalai Lama como seu membro honorário. Entre 1989 e 1992, BB também apresentou na tv francesa uma série chamada S.O.S. Animaux, co-patrocinada por sua fundação. Entre outras causas, ela atuou e liderou campanhas contra a caça das baleias, as experiências em laboratório com animais, pela proibição de brigas autorizadas entre cães e contra o uso de casacos de pele. fundação brigitte bardot Hoje, a Fundação Brigitte Bardot tem mais de 57 000 doadores que vivem em mais de 60 países diferentes e também 323 inspetores. A sua sede está em Paris, e são executados por 30 funcionários, atua diretamente no campo (ajuda a refúgios, resgate de animais, campanhas de esterilização de gato de rua) carro Também intervém a nível judicial, com a ajuda de inspetores espalhados por toda a França. No exterior, a fundação criou um santuário de ursos na Bulgária, e um ambulatório itinerante para os países do Leste Europeu ... Em 2007 BB, respondeu a sete perguntas enviadas pelo Estado. BB respondeu de próprio punho às perguntas da entrevista abaixo. Com letra firme, preencheu quatro páginas em francês. No final, fez questão de mostrar simpatia pelo Brasil. Despediu-se em português: "Abraços, Brigitte Bardot". As pessoas estão mais preocupadas hoje com a natureza e os animais? Não, ninguém liga. E é por isso que chegamos a um problema tão grave. Havia menos gente na Terra há 30 anos, e os animais ainda não eram uma fonte de receita tão importante quanto hoje. O tráfico de animais está em terceiro lugar entre as maiores fontes de receita, depois das drogas e das armas. De que realizações da sua fundação a sra. se orgulha? Pouquíssimos objetivos foram atingidos. As focas no Canadá são mortas três vezes mais hoje do que em 1977, quando o caso escandalizou o mundo. As peles, que haviam sofrido um declínio nos anos 90, voltaram com força total, com a cumplicidade covarde e repugnante dos costureiros franceses e estrangeiros. Os rituais muçulmanos de sacrifício continuam sendo feitos sem o aturdimento prévio dos animais (para que não estejam conscientes na hora do abate) que eu peço há 25 anos e que me foi concedido pelo chefe da comunidade muçulmana da França em 2004. O governo francês nunca fez nada. O transporte de animais de consumo é cada vez maior e mais desumano - a duração, as condições, o frio e o calor, a falta de água e de comida, os ferimentos, as mortes... É atroz. Além disso, eu gostaria que os cavalos não terminassem como bife em nossos pratos. É escandaloso! A criação da fundação foi difícil? Sim, fui muito criticada por isso, escarnecida. Diziam que a fundação era uma forma de dade pessoal. Fui tratada com escárnio, me fizeram chorar. Quando se realiza uma coisa assim - tão diferente como criar uma fundação para os animais depois de ter sido somente uma atriz de cinema, tão distante desse aspecto administrativo -, assume-se um risco enorme. Eu assumi esse risco porque quem não arrisca nada tem. Não foi fácil. Aprendi no dia-a-dia uma porção de coisas que eu antes ignorava. Doei uma grande parte da minha fortuna para a criação dessa fundação, à qual dediquei minha vida. A fundação começou bem pequena, no quarto de hóspedes de La Madrague, com uma secretária e um telefone. Hoje estou à frente de 55 empregados distribuídos por muitos lugares, que são refúgios. A sede de minha fundação conta com 35 empregados num hotel particular perto do Trocadero, em Paris. É um feito maravilhoso, que me custou caro, material e moralmente. Mas eu consegui, graças a Deus! A sra. tem seguidores, artistas que também usaram a fama para atrair a atenção para a causa animal? Não, por enquanto ninguém segue meu "sacerdócio". Cada um é dono da sua vida e faz com ela o que bem entende. Mas muitos atores famosos me ajudam assinando petições, participando de jornadas de adoção, adotando eles mesmos cães e gatos. Já é bastante. Alain Delon, Jean-Paul Belmondo, Robert Hossein, Isabelle Adjani, Annie Cordy, Liane Foly, Patrick Sébastien, Michel Drucker, Henri Lecomte, Dany Saval, Pierre Brice, Michel Serrault, o ex-ministro Michel Roccard... É possível comparar o trabalho de atriz com o trabalho de ativista? Fazer comédia é um ofício de "fingir". Proteger os animais é colocar-se à prova o tempo todo, 24 horas por dia, às vezes com imagens insuportáveis de angústia e morte. Escolhi o segundo caminho para que minha vida servisse para denunciar as condições atrozes e freqüentemente inúteis a que os humanos submetem, sem pena, os animais. É um caminho difícil, mas foi minha escolha. Quando foi a última vez em que esteve no Brasil? Oh, faz anos-luz que não vou ao Brasil! Desde 1965! Mas guardo desse país uma lembrança luminosa, calorosa, simples e adorável - exatamente como eu gosto de viver. O que a sra. pensa do presidente Lula e da ministra Marina Silva? Eu não penso nada de Lula nem de Marina Silva. Os políticos só fizeram promessas, jamais me ajudaram. Em geral, são oportunistas e não fazem nada de concreto e positivo por seus países. Eles são piores que as estrelas de cinema, pensam na própria popularidade antes de pensar no essencial de sua função, que é governar e promover melhorias no país. No que diz respeito ao Brasil, estou horrorizada e escandalizada com o desflorestamento da Amazônia, que é o pulmão do mundo. Marina Silva faria bem se parasse com urgência a morte das árvores, que virou uma indústria e que pesa muito na opinião que o mundo tem sobre o Brasil. Se o fizer, poderá merecer o título de ministra do Meio Ambiente. Se não, ela não servirá para nada, como todos os outros. para saber mais sobre a Fundação Brigitte Bardot: logo Brigitte TODOS OS DIREITOS RESERVADOS AO SITE:Fonte integral: http://www.hierophant.com.br/arcano/posts/view/Kamalaksi/789

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