Artigo
CAMPANHA CONTRA CIGARROS ELETRÔNICOS
Campanha contra cigarros eletrônicos alerta jovens sobre danos à saúde
Dados do Ministério da Saúde mostram que mais 2 milhões de pessoas já usaram os dispositivos
Cigarro eletrônicoFoto: Lindsay Fox/Pixabay
Ingrid Oliveirada CNN*
em São Paulo
29/08/2022
A Fundação do Câncer lançou nesta segunda-feira (29), no Dia Nacional de Combate ao Fumo, a campanha “Cigarro eletrônico: parece inofensivo, mas não é”, que visa alertar a população jovem sobre os malefícios do fumo. A ação acontece em conjunto com a Associação Nacional das Universidades Particulares.
Segundo dados do Ministério da Saúde, mais 2 milhões de pessoas já usaram os chamados dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), sendo a maior prevalência entre jovens entre 18 e 24 anos.
No Brasil, a comercialização, importação e propaganda de todos os tipos de dispositivos eletrônicos para fumar são proibidas no país, por meio da Resolução de Diretoria Colegiada da Anvisa: RDC nº 46, de 28 de agosto de 2009.
O cirurgião oncológico e diretor executivo da Fundação do Câncer, Luiz Augusto Maltoni, disse “que o cigarro eletrônico foi escolhido para tema da campanha deste ano porque embora sua comercialização e propaganda estejam proibidas no país pela Anvisa, sabe-se que o produto está difundido no meio dos jovens e é uma porta de entrada importante para o vício do tabaco”.