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Artigo

Desarmamento No Brasil
21/06/2019 Priscila Germosgeschi

 

Bolsonaro x editorial do GLOBO: ainda o tema do desarmamento

Por: Rodrigo Constantino

Nenhuma dessas armas era de bandidos…

Sou um admirador dos editoriais do jornal O GLOBO, que têm atacado cada vez mais o lulopetismo e batido nos pontos certos contra o populismo bolivariano na América Latina. Mas, como muitos pensadores da social-democracia, os editoriais pecam, em minha opinião, quando o assunto é Obama, direitos de “minorias” ou desarmamento. Este último foi o tema de hoje, tendo como contraponto um excelente artigo do deputado Jair Bolsonaro. O “progressismo” do jornal ainda é evidente, e isso o afasta do bom senso (e dos fatos) nesses casos. O editorial repete o mantra da esquerda de que certo apreço pela violência estaria por trás dos motivos daqueles que condenam o desarmamento civil, o que é uma grande besteira e uma desnecessária tentativa de se monopolizar as virtudes e os fins nobres (viver com menos violência). Também cita a queda imediata de indicadores de violência após o Estatuto do Desarmamento, ignorando que logo depois eles voltaram a piorar, como mostram os autores Bene Barbosa e Flavio Quintela em seu novo livro já resenhado aqui. O artigo de Jair Bolsonaro, porém, derruba essas falácias do editorial e resgata a lógica na questão: quanto mais os bandidos sentirem que suas potenciais vítimas estarão indefesas e que suas penas serão brandas caso sejam presos, mais crimes irão praticar, e cada vez com mais violência. Adotar uma visão de que o editorial quer a paz e o deputado é um “ser beligerante” é fazer o jogo da esquerda desonesta, é trocar a razão por rótulos vazios. O que importa aqui são os argumentos lógicos e os fatos, e ambos estão do lado de Bolsonaro, que também não ignora o aspecto dos direitos básicos do cidadão: Em nome da legítima defesa, a arma de fogo é um direito de todo cidadão. Quanto mais se restringe sua venda legal, mais aumenta a quantidade e a forma cruel dos crimes. [...] A política de direitos humanos, ao vender uma perfeição hipotética, na prática anestesia a população, inibindo-a de reagir a injustas agressões. Uma verdadeira lavagem cerebral faz o povo aderir à “cultura da paz”, como se a violência pudesse regredir com passeatas ou cruzes fincadas na Praia de Copacabana. Os casos de execução seguidos de furtos se apresentam como uma nova realidade em nosso dia-a-dia. A certeza de encontrar uma vítima desarmada e a despreocupação de uma pena branda, que não será cumprida em sua totalidade, estimula o crescimento desse lucrativo “negócio”. O atual Estatuto do Desarmamento, ao exigir “comprovada necessidade” para aquisição de arma, na verdade, pela sua discricionariedade, veta ao cidadão a sua posse. [...] Por ocasião do referendo, em 2005, o governo demonstrou a farsa do desarmamento quando o relator do Estatuto — deputado Luiz Eduardo Greenhalgh — se apresentou como advogado do líder do MST, José Rainha, detido em flagrante portando uma escopeta ilegal. Na prática, ficou caracterizado que o desarmamento somente seria aplicado aos outros, e não àqueles que levam o terror ao campo, bem como aos criminosos urbanos que continuam com armamento e poder de fogo muito superiores ao das nossas polícias. [...] Apesar das críticas e da pecha “bancada da bala”, entendemos que se exauriu a política de que o crime pode ser combatido com medidas que não sejam capazes de levar o medo ao agressor. De acordo. Chamar aqueles deputados que representam a maioria da população brasileira de “bancada da bala” não vai adiantar. Tentar incutir na cabeça das pessoas a ideia de que ser contra o desarmamento é ser violento tampouco surtirá efeito. A população sofre no dia a dia os efeitos práticos dessa fantasia dos desarmamentistas, que recolheu ou proibiu as armas somente dos cidadãos de bem, subtraindo-lhes o direito básico de legítima defesa, enquanto os bandidos continuam por aí, livres, leves, soltos e muito bem armados. Rodrigo Constantino
 

O desarmamento como estratégia de poder da esquerda totalitária

Meus amigos Flavio Quintela e Bene Barbosa me deram de presente durante o Fórum da Liberdade seu novo livro Mentiram para mim sobre o desarmamento, uma espécie de sequência escrita agora a quatro mãos do anterior Mentiram (e muito) para mim, que tive a honra de escrever a orelha. O livro novo é um fulminante ataque aos principais argumentos, ou melhor, às falácias disseminadas pelos defensores do desarmamento civil. Não fica pedra sobre pedra. A leitura das 150 páginas é agradável e leve, apesar do tema um tanto complexo. Inúmeras citações percorrem a obra, como as excelentes epígrafes que abrem cada capítulo. O prefácio também merece menção, pois o coronel Jairo Paes de Lira demonstra grande poder de síntese, exortando, ao final, os leitores “a estudar a obra e a utilizar esse arsenal intelectual no renhido combate em que todos temos o dever de engajar-nos por nossa causa comum, que é de uma Pátria livre dos grilhões da covardia, onde cada brasileiro seja dotado de disposição e de meios materiais para exercer a autodefesa, direito natural de todas as gentes”. Cada capítulo refuta uma típica falácia dos desarmamentistas, tão repetidas pela grande imprensa e pelas ONGs endinheiradas que recebem verbas inclusive do exterior. O uso de meias verdades ou estatísticas distorcidas e espúrias gera um efeito ainda mais perverso, pois uma grande mentira acaba sendo contada para a população de forma mais convincente. Mas a tática é exposta pelos autores e desnuda os mentirosos e suas manipulações. A ignorância, como lembram, é terreno fértil para os sedentos por poder, e o livro é uma munição contra tal ignorância, desfazendo mitos enraizados. O aspecto histórico é trazido à baila também, mostrando como todos os tiranos tentaram desarmar a população, não, obviamente, por alguma preocupação com seu bem-estar, mas sim para facilitar a conquista do poder e impedir qualquer resistência. Se Mao e Lenin não desejavam uma população armada, os “pais fundadores” dos Estados Unidos julgavam o direito de ter e portar armas algo inalienável. O tempo mostrou quem realmente lutava pela paz e liberdade. A visão paternalista de esquerda, que transforma o estado num pai benevolente, é fortemente atacada pelos autores, que reforçam a importância da responsabilidade individual. A própria mentalidade que transforma a arma – um objeto inanimado – no vilão, muitas vezes tratada como a autora do crime, mostra como esses “intelectuais” de esquerda perderam contato com a realidade. Arma não mata; quem mata é o homem. Uma obviedade bastante ignorada. Quem defende o desarmamento tenta argumentar que a existência de mais armas legais acaba fomentando a violência e o crime. Nada mais falso. Países mais armados apresentam estatísticas de maior segurança, e estados mais armados dentro do mesmo país também. Onde não há sequer correlação, como inferir causalidade? Se a afirmação fosse verdadeira, o Brasil seria um oásis pacífico, pois possui, desde 2004, um dos modelos mais restritivos para posse de arma. Já a Suíça ou mesmo os Estados Unidos seriam um faroeste caboclo, e não países com baixíssimos ou baixos índices de criminalidade. A ideia de que as armas usadas pelos criminosos vêm dos cidadãos de bem também não se sustenta em fatos, como mostram os autores. A imensa maioria vem do mercado negro mesmo. O desarmamento, portanto, atinge somente o cidadão ordeiro, cumpridor das leis. E a garantia de que ele estará desarmado é, claro, um estímulo e tanto para os marginais, que temem mais a reação da potencial vítima, que se estiver armada poderá mata-los em legítima defesa, do que a própria polícia, que precisa ler seus direitos e prendê-los. Acidentes envolvendo crianças é uma grande preocupação dos desarmamentistas – e de todos, na verdade -, mas é outro mito derrubado pelos autores, que mostram como esse tipo de acidente é quase insignificante nas causas de mortes infantis. Acidente de carro, afogamento e sufocamento são muito mais relevantes. Uma arma de fogo nivela forças desproporcionais, o que favorece a chance de defesa dos mais fracos, como as mulheres, os idosos ou o indivíduo contra um grupo. Ao retirar esse instrumento dessas pessoas, o estado os torna mais vulneráveis. Aqui é importante frisar aquilo que não se vê, como diria Bastiat. O livro mostra como milhões de vidas poderiam ser salvas – e são, onde há mais liberdade para ter armas – pelo fator defensivo das armas, e seu poder de dissuasão. Eis algo totalmente ignorado pelos desarmamentistas. Enfim, trata-se de uma leitura obrigatória não só para quem se interessa pelo assunto, mas também por quem se interessa pela manutenção ou busca das liberdades em geral. O que fica claro é que o desarmamento é uma forma de controle social com uma agenda oculta por trás das nobres aparências. É uma medida típica da esquerda totalitária, que nunca aceitou conviver com a liberdade de escolha dos indivíduos. Cabe a todo cidadão decente lutar pela preservação de tão básico direito, mesmo que escolha não fazer uso dele. Os outros devem ser livres para escolher diferente, e tal escolha acaba gerando mais segurança, não menos. PS: Onde vou morar nos próximos anos o índice de homicídios é baixíssimo, menos de um décimo do carioca. E muito mais gente tem arma por lá. Sinto-me mais seguro assim, do que sendo obrigado a confiar somente na polícia para conter os criminosos, que jamais se sensibilizam com os “argumentos” dos pacifistas desarmamentistas. Rodrigo Constantino

O direito de ter uma arma para legítima defesa – uma homenagem a Bene Barbosa

Segue uma bela homenagem que fizeram a Bene Barbosa e ao seu Movimento Viva Brasil, que luta há anos pelo direito básico de o cidadão ter uma arma de fogo para sua legítima defesa. Minha participação começa aos 6 minutos:

https://youtu.be/v6G_YvNH4zQ Rodrigo Constantino          

Armas e violência: qual a correlação?

Foi com muita satisfação que soube que o livro da historiadora Joyce Malcolm, Guns and Violence, que li há alguns anos, ganharia finalmente uma versão em português. A apresentação, claro, coube ao amigo Bene Barbosa, do Movimento Viva Brasil, que tem lutado com muita garra pelo nosso direito básico de ter uma arma. Abaixo, segue um texto mais antigo que escrevi com base no livro que o leitor agora tem a oportunidade de comprar e ler em nossa própria língua: Guns and Violence “Um homem sábio toma suas próprias decisões, um homem ignorante segue a opinião pública.” (Provérbio chinês) A historiadora Joyce Malcolm escreveu um livro recentemente, com o mesmo título desse texto, sobre a experiência inglesa em relação ao armamento da população. O estudo contempla desde a Idade Média até o presente. Ela cita evidências estatísticas de crescimento da violência apesar de cada vez mais rigorosas leis anti-armamento. Faz também comparações interessantes com os Estados Unidos, onde, apesar de milhões de pessoas serem detentoras de armas, os crimes violentos continuam declinando. Na Inglaterra, as taxas de criminalidade já vinham caindo séculos antes da lei contra o armamento e, de fato, começaram a subir após a aprovação da lei. O que isso tudo quer dizer, no mínimo, é que não existe razão alguma para se considerar o armamento da população como causa relevante da maior criminalidade. São outras as causas, como crescimento das cidades, miséria, impunidade, para dar alguns exemplos. Isso se deve, claramente, ao fato de que os bandidos não deixarão nunca de se armar, sem falar que muitas vezes suas armas são curiosamente as proibidas, permitidas apenas nas Forças Armadas. Em contrapartida, a grande maioria dos detentores de armas seria incapaz de matar uma mosca em situações normais. Claro que, em defesa própria ou da família, eliminariam um bandido por necessidade. Assim, acabar com o direito de auto-defesa do cidadão livre com o pretexto de reduzir a violência não passa de uma farsa. Pesquisando melhor as origens desse tipo de ato, fica ainda mais clara esta evidência. Em 1920, quando foi aprovado um estatuto que eliminava o direito de todos os indivíduos possuírem armas na Inglaterra, a medida fazia parte de um contexto maior, denominado “Defense of the Realm Act”, que concedia ao governo amplos poderes de intervenção na economia em função da guerra. Documentos do gabinete inglês deixavam claro que o temor não estava relacionado com o crime, mas com a desordem e a possibilidade de revolução popular. Após esse período, com a Segunda Grande Guerra, o governo voltou atrás e estimulou a população a se armar. Ou seja, o governo havia assumido o monopólio da defesa pessoal de indivíduos, variando de acordo com seus interesses e medos, e não relacionado a algum medo real de aumento da violência urbana. A Suíça é outro bom exemplo, onde quase toda a população possui armas, sem que isso se reflita em índices elevados de violência. Eles entendem bem o papel do direito à liberdade individual e à defesa pessoal. Justamente por essa razão, lá nunca foi possível um golpe totalitário de algum governo ou mesmo a invasão por outra nação. Aqui no Brasil, esse movimento pelo desarmamento começa justamente por partidos de esquerda. Eles utilizam uma forte propaganda, usando basicamente mulheres, que costumam ser mais impulsivas, criando uma insuportável pressão sobre os homens para aderirem à causa. “Arma? Ou ela ou eu!”, dizem os cartazes. Os que ousam ir contra tal atitude politicamente correta, ou pedem maior debate para um tema tão delicado e complexo, são logo tachados de potenciais criminosos, pessoas violentas ou contra a paz. Que bela inversão dos fatos! Dessa forma, quem agradece são os bandidos, já que o caminho para o crime fica mais livre. Invadir uma residência num país em que é proibido ter armas é uma beleza, negócio quase sem risco. Enquanto as pessoas não entenderem que o debate sobre esses temas complicados precisam ser intensos, mantendo sempre o ceticismo de que outros interesses podem existir nessas atitudes aparentemente nobres, nunca vamos ter um avanço concreto nessas áreas. E confesso que é dura a tarefa de lutar contra os slogans bonitos dos “pacifistas”, “ambientalistas”, “humanitários” e todos esses que muitas vezes não passam de lobos vestidos em pele de cordeiro. Concluindo, sempre que o governo de algum país aparecer com medidas populistas de desarmamento da população, saiba que isso não passa de propaganda ou, num caso mais preocupante, de um interesse obscuro em enfraquecer a população. O direito de auto-defesa pertence ao indivíduo, como o nome já diz. Em uma sociedade livre, não deveríamos nunca abdicar deste direito. O Estado não deveria ter a permissão de se meter em tal assunto, ainda mais quando se trata de um governo incompetente num país violento como o nosso. Rodrigo Constantino

 

Pacifismo: uma gostosa perdição

Por Lucas Pessoa Alexandre, do no Instituto Liberal Estava checando meu Facebook quando, de repente, deparo-me com uma postagem de um rapaz, na qual cita um trecho retirado do livro “Conversas Sobre Política”, de Rubem Alves. Dizia o seguinte: “O crime não começa com o dedo que puxa o gatilho, ele começa naquele que fabrica as armas. Pois é claro: quem quer que fabrique uma arma tem uma intenção de morte, da mesma forma como quem fabrica um violão tem uma intenção de música e quem fabrica panela tem uma intenção de comida. Ao punir como criminosos os que puxam os gatilhos e condecorar como heróis os que fabricam armas, o Estado revela sua estupidez moral.” Pois bem, não busco aqui aplicar nenhuma lição no referido responsável pela postagem, também sou estudante. Quiçá não posso sequer incumbi-lo plenamente de responsabilidade pelo ato. Meramente compartilhou umas poucas frases de seu agrado. No entanto, isso não me impede de contrapor a perversidade contida nestas palavras. Afinal, nada me obriga a compactuar com nenhuma linha de pensamento. Se alguém lhe golpeia na cabeça com um pé-de-cabra, quebrando-lhe o crânio, logicamente o agressor é culpado e não a barra de ferro. Se um indivíduo é morto a facadas, o problema está com quem matou, não com o instrumento utilizado. Se a morte é causada no trânsito, a culpa é do motorista ou do carro? Ou então devemos proibir o uso de carros, facas ou de qualquer outro instrumento potencialmente letal, o que poderia incluir até uma simples caneta. É incrível como existem montoeiras de jovens, mal saídos da escola que, ao efeito da primeira influência externa transformam-se em atuantes desarmamentistas, vociferando “abaixo às armas” e atestando que, “o bandido não é culpado por tirar a vida de ninguém, mas sim, as armas”. Graças a Deus, ainda podemos dizer que os criminosos são minoria na sociedade e, embora existam em menor número que os cidadãos honestos, suas facções desfrutam de amplo poder sobre o restante da população. Sim, isso se deve ao seu poder de fogo, das armas, em outras palavras, o poder de matar. Seria então a solução para a questão exigir que o Governo feche as empresas responsáveis pela fabricação de armas? Obviamente, a resposta é não. Se, como diz Rubem Alves, a indústria bélica de um país causasse o recrudescimento da criminalidade, deveríamos ser um dos países mais pacíficos do mundo. Afinal de contas, quem foi que disse que o Brasil é algo significante perante o restante do planeta no quesito “produção de armas”? Somos responsáveis por apenas 0,1% do fabrico de armas de fogo em escala mundial e sua grande maioria nem sequer chega às mãos de nossos habitantes que, por sua vez, são inibidos de adquiri-las pela força externa de uma legislação tirana, dotada de processos burocráticos impossíveis de se cumprir. E, mesmo em posse de uma indústria bélica exígua, assassinamos mais de 56 mil pessoas por ano. Os Estados Unidos que, sozinhos, respondem a um terço da produção total de armas no planeta, por seu turno, contabilizam, aproximadamente, algo entre 14 mil homicídios anuais, considerando-se os dolosos e culposos, além dos 100 milhões de habitantes a mais. Ademais, mesmo que todas as fábricas fossem fechadas, os bandidos continuariam tendo acesso às armas. Presentemente, o armamento dos criminosos provém do contrabando, do tráfico entre fronteiras sul-americanas (até da chamada “fabricação caseira”), mas não da indústria nacional, muito menos pertencia aos cidadãos comuns, como afirmava fervorosamente a atriz global Maitê Proença, na campanha do SIM, em 2005. E, convenhamos, qual pai de família possuía, até 2005, fuzis de 50 mil reais em casa para serem roubados e utilizados no tráfico? Em última instância, por mais impossível que seja, mesmo que conseguíssemos desarmar todos os bandidos, eles continuariam sendo aquilo que são, ou seja, pessoas sem caráter e nem amor ao próximo que enxergam no crime a forma mais fácil para satisfazer seus vícios e prazeres mais sórdidos; são culpados de seus atos, e cabe a nós, cidadãos de bem, defender-nos destes indivíduos, e o único meio de legítima defesa realmente eficaz se dá pelo uso das armas. Apenas isso já basta para revelar o quão presunçoso e falso é o conteúdo deste excerto. Mas podemos ir além. “(…) quem quer que fabrique uma arma tem uma intenção de morte, da mesma forma como quem fabrica um violão tem uma intenção de música e quem fabrica panela tem uma intenção de comida. (…) ’’ . Suponhamos, a partir destas afirmações, que a intenção do consumidor equipare-se à daquele que produz em uma relação de interdependência. Exemplificando: é necessário que o violão produza um bom som para que agrade os clientes e venda bem, logo, o fabricante deve se preocupar em fornecer um produto apto a emitir boa melodia. O consumidor, por sua vez, deseja adquirir um instrumento de excelência – ou, no mínimo, bom o suficiente para tocar. Desta forma, fabricante e cliente ficam satisfeitos (este com a nova aquisição, aquele com a nova venda), sem que percam a intenção fundamental, a música. Contudo, no caso das armas, ao suprimir dos fabricantes a intenção de proteção familiar, a qual esteve presente em suas propagandas durante décadas, o “co-autor” da Teologia da Libertação reduz proteção e defesa em desejo de matar, mesmo tendo plena consciência de que tirar a vida de outrem em legítima defesa não é homicídio e nem pecado. Disso tudo concluímos que, todos, absolutamente todos aqueles que possuem armas de fogo são homicidas de plantão, esperando a hora certa para nos meter uma bala nos miolos. Assim sendo, o conjunto total de caçadores, atiradores esportivos, colecionadores de armas, cidadãos comuns que as possuem (mesmo que legalmente) e até os policiais são covardemente rebaixados à condição de assassinos – não importando se jamais cometeram um crime ou se apresentam boa índole. Ou seja, ao mesmo tempo em que absolve o comportamento do assassino, Rubem Alves inculpa toda a sociedade honesta, classificando-a como imprudente e incapaz de viver em liberdade sem que o Estado dite as regras, mesmo aquelas mais invasivas à individualidade e propriedade privada. Este pensamento artificial, pseudomilagroso, tanto quanto sedutor e de fácil assimilação é despejado aos montes aos nossos ouvidos diuturnamente. Cabe a nós investigá-lo, buscando as retrospectivas da ideologia desarmamentista (que não é nada exemplar) para, só então, tomarmos posição a respeito. Não cairemos nesta lábia maligna que há anos assola nosso país.

 

Ex-BBB aparece em foto segurando armas e patrulha histérica faz… histeria!

Fonte: UOL

É dose pra leão os ex-membros do Big Brother Brasil ainda serem vistos como “celebridades” no Brasil. Só por aqui mesmo esse programa durou até a décima-quarta edição e, ao que tudo indica, vem muito mais por aí. Mas se o programa em si é um horror, cada vez de mais baixo nível para atrair audiência, pior ainda é a reação de alguns ao que os ex-BBBs fazem. Uma delas, vencedora do último, resolveu posar em foto segurando duas armas: A foto tem circulado pela internet e causado grande repercussão. Alguns comentários alertaram que ela poderia estar cometendo um delito ao exibir as armas. De acordo com o advogado criminalista Marcelo Souza, a ex-BBB pode ser enquadrada no artigo de apologia ao crime por uso indevido. “Dependendo dos trejeitos da imagem, a pessoa pode ser configurada no crime de apologia, de acordo com o artigo 286 do Código Penal Brasileiro. O porte ilegal de armas também é crime, segundo o artigo 12 da lei 10826/03 do Estatuto do Desarmamento.” Em entrevista ao UOL, Vanessa declarou que o intuito da imagem não foi agredir ninguém. “Todo mundo é adulto o suficiente para entender que aquilo é apenas uma brincadeira. As pessoas deveriam se preocupar mais quando um cachorro fica acorrentado mais de 24h o que é um crime e muita gente não sabe. É muita hipocrisia! Quando o idoso entra no ônibus e não tem um lugar para sentar, isso é um crime! As pessoas não olham o próprio umbigo”, esbravejou. Ela, que não tem porte de armas, afirma que os revólveres são de brinquedo e que pertencem a dois amigos. “Estávamos apenas brincando, tirando fotos e todo mundo faz isso. Tem campanhas de grande grifes em que aparecem pessoas segurando armas. Acho que a gente tem de se preocupar em prender ladrão, quem maltrata criança e animal ao invés de se preocupar com essas besteiras.” O advogado adverte que existem decisões jurisprudenciais, de tribunais diferentes, que dizem que armas de brinquedo configuram crime. “Isso é muito parecido com o caso do jogador Adriano, em 2010, quando ele apareceu segurando uma metralhadora. A pessoa pode ser enquadrada, da mesma forma, no crime de apologia ou incitação, que está no artigo 285 do Código Penal. Ninguém sabe que é de brinquedo, então você está incitando as pessoas”, esclarece. Em primeiro lugar: viver em um país onde até armas de brinquedo configuram crime já é algo que espanta mais do que o sucesso contínuo do BBB. Em segundo lugar, não tem nada a ver com o caso do jogador Adriano, pois ali ele não só segurava armas verdadeiras e ilegais, que não são permitidas nem para quem tem porte, como fez isso ao lado de bandidos. A ex-BBB Vanessa não está “incitando” nada. Ela poderia, ao contrário, estar simulando uma mulher independente que possui armas como autodefesa. Apenas para a patrulha do desarmamento qualquer arma é automaticamente o vilão, pois essa turma acredita que a arma é que mata, não o ser humano por trás dela. É muito barulho por nada, muita histeria por causa de uma arma. Nos Estados Unidos, país com índices bem menores de violência, a coisa mais comum do mundo é o cidadão ter uma arma em casa. Vários posam para fotos com a sua. Basta uma rápida busca no Google com “mulher” e “arma” para ver a enorme quantidade de fotos. Eis uma delas, da atriz Angelina Jolie bancando Lara Croft: Tem que ter um gosto muito suspeito para não achar essa imagem um tanto sexy. Se a ex-BBB tivesse posado para uma foto fazendo sexo com sua parceira, aliás, talvez não causasse tanta comoção. Era capaz de a turma “progressista” achar o máximo e usar em escolas infantis para combater o preconceito. Ou se ela estivesse fumando um cigarro ilegal de maconha, não haveria ataque algum. Quem sabe se ela estivesse enfiando uma cruz em suas partes íntimas em frente a crianças em um evento cristão, ela conseguisse até a capa dos jornais como uma “protestante” legítima. Mas segurando duas armas?! Não pode! Um horror! Criminosa! É tudo tão ridículo que passamos a achar a eterna duração do BBB o menor dos males que assolam nosso país… Rodrigo Constantino

 

A Síria é aqui: Brasil registra a maior taxa de homicídios desde 1980!

 

Fonte: GLOBO

Países mundo afora vivem em guerras civis, com sangrentas disputas pelo poder em regimes autoritários, em que a democracia ainda não deu o ar de sua graça. É o caso da Síria. Mas quando se trata da taxa de homicídios, a sensação que fica é que a Síria é aqui mesmo. O Brasil registrou em 2012 a maior quantidade de assassinatos, tanto em termos absolutos como relativos, desde 1980: Nada menos do que 56.337 pessoas foram mortas naquele ano, num acréscimo de 7,9% frente a 2011. A taxa de homicídios, que leva em conta o crescimento da população, também aumentou 7%, totalizando 29 vítimas fatais para cada 100 mil habitantes. É o que revela a mais nova versão do Mapa da Violência, que será lançada nas próximas semanas com dados que vão até 2012. O levantamento é baseado no Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, que tem como fonte os atestados de óbito emitidos em todo o país. O autor do mapa, o sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, diz que o sistema do Ministério da Saúde foi criado em 1979 e que produz dados confiáveis desde 1980. As estatísticas referentes a homicídios em 2012, portanto, são recordes dentro da série histórica do SIM. — Nossas taxas são 50 a 100 vezes maiores do que a de países como o Japão. Isso marca o quanto ainda temos que percorrer para chegar a uma taxa minimamente civilizada — destaca o sociólogo. O país do “homem cordial” é um tanto violento, como podemos ver. São quase 60 mil homicídios anuais, um número assustador, digno de uma guerra civil. Ou seja, vivemos uma guerra civil, só que oculta, velada, disfarçada. Há um forte poder paralelo que não teme as punições legais, que não reconhece e não respeita a autoridade estatal, a polícia. São fortalezas do crime sustentadas pelo tráfico de drogas e protegidas por armas ilegais de alto calibre, que entram por nossas fronteiras que se parecem queijos suíços, de tantos buracos evidentes. Aliás, o aumento da taxa de homicídios coloca em xeque os defensores do desarmamento civil, que como sempre vão se fingir de bobos para não negar o retumbante fracasso de sua bandeira. O aumento na taxa de homicídios ocorreu em uma época de forte crescimento de renda, com o advento da “nova classe média”, tão propalada pelo governo. Isso coloca em xeque outra bandeira “progressista”: a de que a culpa da violência e da criminalidade é da pobreza, não da impunidade. Os bandidos são cada vez mais ousados, e matam por motivos banais, à luz do dia, pois contam com a impunidade e porque acham que a vida não vale nada. Fazem isso com armas ilegais, ou seja, de nada adianta desarmar a população de bem, aquela que poderia eventualmente se defender desses criminosos. Some-se a isso a quantidade de óbitos por acidentes no trânsito, em boa parte causados pelo péssimo estado de nossas estradas e também pela irresponsabilidade dos motoristas, e temos um quadro realmente sombrio, com mais de 100 mil mortes por ano. Deixa eu repetir o número por extenso para ver se cai a ficha: cem mil mortes por ano causadas por assassinatos ou acidentes de trânsito. Que país é esse? Como podemos sentir orgulho do Brasil desse jeito? Vamos continuar enaltecendo nossa “malandragem”, nosso jeitinho, nossa “cordialidade”, nossa “alegria”, nosso povo “pacífico”? O brasileiro vende por aí a imagem de um povo hedonista e bonachão como os bonobos, mas, na prática, está bem mais perto da realidade dos violentos e agressivos chimpanzés. Nada disso é imutável, claro. Não está inscrito em nossos genes, nem é resultado de nosso clima. É fruto de nossa cultura atrasada e de nossas instituições precárias. E ambas podem mudar, podem evoluir. Mas é preciso muito esforço, e começar já, pois como podemos ver, estamos caminhando para trás. Rodrigo Constantino

Flórida possui quase 2 milhões de portes de armas, mas me sinto bem seguro aqui…

Meu amigo Bene Barbosa, do Movimento Viva Brasil, perguntou se me sinto seguro aqui em Miami. É que a Flórida possui 1,7 milhão de portes de armas! É arma até dizer chega. No entanto, o Estado tem sido reconhecido como um dos mais seguros do país. Os casos de homicídio são declinantes: Os dados vão até 2006. O artigo do professor Bene foi escrito em 2010. Não sei como a situação mudou, se mudou, desde então. Mas arrisco dizer que deve ter até melhorado. Eis o que ele diz:
Desde 1987, qualquer cidadão americano residente na Flórida, sem antecedentes criminais ou histórico de doença mental possui o direito ao porte de armas de qualquer calibre. Entre 1 de outubro de 1987 e 31 de janeiro de 2010, Flórida emitiu licenças para 1.704.624 pessoas. Destas apenas 167 tiveram sua autorização revogada – cerca de 0,01 por cento. Nos últimos 14 meses apenas mais uma licença foi revogada por, uma taxa entre titulares de autorização ativas de 0,00014 por cento. Sendo ainda que a maioria foi por questões como embriaguez ou porte da arma em locais onde isso é proibido como estádios e casas noturnas. Qualquer um anda com sua BMW, Mercedes, Porsche, Corvette ou mesmo Ferrari e Lamborghini conversível por aqui, na maior tranquilidade. Ao parar no sinal de trânsito, ninguém fica tenso, olhando em volta. As pessoas usam Rolex na boa, ignorando o alerta de Sakamoto, de que é o Rolex que causa o crime. Há belíssimas casas, todas com jardim na frente, sem nenhum tipo de muro. Mas há quem pense que a existência das armas é a responsável pelos crimes! Lutam pelo desarmamento civil, como se armas matassem, e não pessoas. Como se a impunidade não fosse o maior convite ao crime. Como se o conhecimento pelo bandido de que o proprietário da casa ou do carro pode estar armado não fosse um alerta importante, um desincentivo ao crime. Ontem fui jantar em um restaurante japonês famoso aqui de Miami Beach. Na mesa ao lado, um sujeito com pinta de esportista ou artista famoso chegou com um grupo de puxa-sacos, e trazia na coleira seu pitbull. Dentro do restaurante! Vai ver ele estivesse morrendo de medo da insegurança na Flórida, por ter tanto porte de arma emitido. Ou vai ver que ele era apenas um tipo excêntrico que gosta de chamar a atenção dos demais. Faça sua escolha. Mas, algo me diz que não havia clima para insegurança no local. E a probabilidade de algum cliente ali ter uma arma legal era infinitamente maior do que no Rio de Janeiro, minha cidade maravilhosa que combate o armamento de civis, mas não combate com o mesmo afinco a criminalidade…

Não mexam com o Texas!

O desarmamento é uma das importantes bandeiras da esquerda. Os cidadãos de bem não podem ter armas, apenas os bandidos. Não funciona, claro. Esquecem que marginais já estão à margem da lei, ou seja, não serão eles a entregar voluntariamente suas armas. Os americanos em geral e os texanos em particular pensam diferente. Lá, o direito de ter arma é levado a sério. O Texas tem taxa de criminalidade e homicídio abaixo da média nacional. É duro defender uma bandeira que sequer correlação possui, muito menos elo causal. Quanto menos arma, mais crime! Eis a placa que tem no Texas, para lembrar os visitantes de sua cultura e tradição: Texas Diz algo assim: “Não mexam com o Texas. Nossos cidadãos possuem armas escondidas. Se você matar alguém, Nós vamos matá-lo em seguida. Nós gostamos de tiroteios – é uma tradição texana. Nós temos 120 prisões – aproveite sua estadia.” Convenhamos: uma placa dessas intimida mais os bandidos e marginais do que outra dizendo “Sejam bem-vindos! Ninguém nesse local possui armas. Aproveite sua estadia”. Desarmar inocentes ajuda no combate ao crime? Só no mundo encantado da esquerda caviar… que, em choque de realismo, costuma andar com seguranças armados, carros blindados ou morar em prédios cercados por guaritas. Mais fácil, né?

Parece até brincadeira… de mau gosto!

DF vai proibir armas de brinquedo. Uma das primeiras notícias que li nesse sábado. Pensei se tratar de uma brincadeira, mas nesse país, tudo se espera. Para minha tristeza, a coisa é séria: O Distrito Federal (DF) vai proibir a comercialização e distribuição de armas de brinquedo. A Câmara Legislativa do DF aprovou um projeto de lei, inédito no país, que impede a venda de armas que disparem bolinhas, luzes a laser ou façam qualquer tipo de barulho que permita alguma associação com arma de fogo. A medida aguarda sanção do governador Agnelo Queiroz. A iniciativa do projeto de lei partiu do Executivo local, que considerou os índices de criminalidade na região. Segundo a Polícia Militar, em 2012, armas de brinquedo representaram 12% do total das armas apreendidas com criminosos nas ruas do DF. A proibição da venda dos brinquedos não inclui armas de ar comprimido, como airsoft e paintball, e também exclui da proibição armas utilizadas em práticas desportivas, desde que adquiridas por pessoas maiores de 18 anos associadas a instituições esportivas. Os comerciantes ficarão obrigados a afixar mensagem padrão em local visível, com a informação de que o estabelecimento não comercializa armas de brinquedo. Quem descumprir a lei, pode receber desde advertência escrita até multa de R$ 100 mil, suspensão das atividades e a cassação da licença de funcionamento. Após a sanção da lei, o governo do Distrito Federal terá 120 dias para regulamentá-la. Quando entrar em vigor, a nova lei também instituirá a Semana do Desarmamento Infantil, no mês de abril, período destinado a reflexões, palestras e eventos voltados ao debate do tema. Semana do Desarmamento Infantil? O país perdeu o juízo? O grau de infantilidade chegou a esse patamar? Então bandidos usam armas de brinquedo, em 12% dos casos de armas apreendidas com criminosos? E se eles usarem facas? Vamos vetar as facas também? E se usarem canivetes? Ou cacos de vidro apontados para o pescoço das donzelas? O governo é incapaz de cumprir com uma de suas funções mais básicas, que é a segurança, e sai atacando sintomas, tolhendo a liberdade dos outros, inclusive das crianças. Sou do tempo em que “polícia e ladrão” era uma ótima brincadeira, e sim, usávamos armas de brinquedo. Proibir isso com um discurso de que criminosos de verdade utilizam tais armas é simplesmente absurdo! Sobre a tal Semana do Desarmamento Infantil, nem sei o que dizer. É patético demais! Coisa de sociólogo e psicólogo de esquerda que culpa jogos, brincadeiras, filmes e videogames pela criminalidade no mundo. Ou seja, coisa de gente desconectada da realidade, que ignora estatísticas e a própria natureza humana, ainda sonhando com um ser romantizado por Rousseau, bondoso, que é corrompido pela “sociedade”. Crianças japonesas brincam com armas e há baixa criminalidade? Crianças canadenses brincam com armas e há reduzida taxa de homicídios? Não importa! Vamos culpar as armas pelos nossos crimes, inclusive as de plástico! Michael Moore vai adorar. É tudo culpa dos objetos inanimados! E proíbe logo a trilogia do Bourne, feita pelo esquerda caviar Matt Damon, pois isso é um convite ao crime. Já pensou, alguém ir ao cinema ver esses filmes e ter acesso a uma pistola de plástico? É claro que só pode dar em assaltos e assassinatos! Que brincadeira mais sem graça essa… Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/tags/desarmamento/

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