Artigo
O Pensar Crítico
O PENSAR CRÍTICO (UMA REFLEXÃO...)
do em sociedade por Gilberto Miranda Junior
Desenvolver um pensamento crítico, antes de mais nada, nesse contexto histórico, é usarmos nossa capacidade holográfica em um eixo diverso da mera justificativa moral do mundo como ele é...
Mesmo um pensar crítico estará vinculado à forma como vivemos. É como vivemos socialmente que condiciona nossa visão de mundo, simplesmente porque a mente humana não se trata de uma centelha de algum lugar que foi plantada dentro de nós como acreditavam os antigos desde Prometeu (que roubou o fogo dos deuses para dá-lo aos homens) e as religiões abrahamicas. Curioso é perceber que essa ideia subjaz no pensamento laico, por mais que não tenha sentido.
A mente humana emerge evolutivamente como uma capacidade holográfica e quase autônoma de explicar o mundo e, principalmente, justificá-lo na construção de valores (baseados no princípio do prazer) e conceitos. O ser humano não alcança de que forma as relações sociais em sua complexidade passa a funcionar como sistemas através de padrões, mas consegue, por outro lado, intuir e perceber esses padrões de forma a considerá-los e a pensá-los através de autorreferência. Isso significa dizer que ao se olhar o homem percebe que tudo o que faz possui uma intenção e uma finalidade, e que portanto as coisas do mundo (seja da natureza ou da sociedade) existem por um motivo e um propósito alheio a ele, cabendo-lhe assumi-los para si e guiar-se por essa provável e intuitiva teleologia.
A história da humanidade se dá nas tentativas sucessivas de apreensão desse propósito ou finalidade última do mundo, e quando a ciência se colocou como a expressão mais legítima do pensamento, ela o fez ao abrir mão de investigar essa finalidade. Obviamente que a ciência obedece ao contexto histórico em que ela é desenvolvida e esse contexto, inescapavelmente, refere-se a uma esfera que tem como modo de produção um sistema cuja característica é alienar os propósitos de cada um a favor do próprio sistema, que é anônimo, mas se volta à satisfação dos propósitos de um pequeno grupo de pessoas; as que se definem através da liberdade que possuem e criam a falsa ideia de que essa liberdade é acessível a todos.
Arriscaria dizer com Marx que o capitalismo como infraestrutura da emergência de nossa consciência social passa a determinar a superestrutura que nos molda a justificar todo um modo de vida baseado em valores que garantem o propósito de um pequeno grupo de pessoas, determinando toda relação do homem consigo mesmo, com o outro e com o mundo.
Desenvolver um pensamento crítico, antes de mais nada, nesse contexto histórico, é usarmos nossa capacidade holográfica em um eixo diverso da mera justificativa moral do mundo como ele é, mas nos desafiarmos constantemente a pensar o mundo como ele poderia ser a partir de uma tentativa de pensá-lo fora da infraestrutura que o determina e que, por sua vez, determina nossa mentalidade.
É um desafio que vai de encontro frontal é toda determinação estrutural a que somos submetidos e, por conseguinte, quem o empreende é visto como lunático, fora da realidade e excluído compulsoriamente das relações cotidianas.
Outro fato curioso e paradoxal, é que mesmo entre aqueles que aceitaram esse desafio, há divergências irreconciliáveis, que os afastam e os isolam de maneira a que toda realidade vivida continue sendo determinada por interesses alheios a todos nós, mas vendida como se fosse nossa obrigação de protegê-la contra subversivos.
GILBERTO MIRANDA JUNIOR
Fonte:
http://lounge.obviousmag.org/outras_coisas_na_penumbra/2015/03/o-pensar-critico-uma-reflexao.html
A internet mudou nossa forma de pensar
07/03/2017 André Garcia Reflexões 6
Atualmente, somos testemunhas de um novo tipo de evolução, estimulada pelas novas tecnologias. Pelo menos, é isso que afirma Michael Harris, em seu livro “The end of Absence” (O fim da ausência, em tradução livre, pois a obra ainda não tem versão em português).
O autor levanta questões sobre os possíveis impactos, comportamentais e neurológicos, da nossa contínua conexão digital e pergunta “o que poderia acontecer se não tivermos mais nenhum momento de ausência?”. A intensidade de uso, frequência e dependência já atinge altos níveis junto à população mundial, como mostra essa reportagem da TAB-UOL. Talvez tenhamos chegado num ponto onde é quase impossível viver desconectado (quando uso esse termo, uso no seu sentido técnico e material = com acesso contínuo à rede).
Um dos problemas levantados pelo autor, neste livro que já ganhou diversos prêmios, é o fato de que ninguém mais vai saber o que é estar sozinho, com suas reflexões ou momentos de introspecção. Em todos os instantes, o indivíduo se encontrará próximo a um dispositivo ligado à rede. Isso significa viver num estado contínuo de atenção parcial. Para Harris, as consequências podem ser funestas, já que isso implica desde a falta de tempo para se lembrar de memórias, a mudança de processos cerebrais, até a escassez de condições propícias para um processo criativo. Isso tudo só seria possível num momento de ausência (absence) – já que são nessas situações que podemos entrar em estados plenos de introspecção, reflexão, análise, síntese, autocrítica e criação, sem interrupções ou distrações.
De modo impressionista, podemos perceber isso se observarmos, ao nosso redor, o quanto se tornou comum e aceito a constante visualização dos smartphones, em momentos de interação social e até mesmo em situações perigosas como ao dirigir um automóvel (sem falar no surgimento de uma nova categoria de risco, que são os “caminhantes distraídos” – já começando a ser uma preocupação de saúde pública). Existe uma angústia geral em relação ao uso dos portáteis, à falta de bateria, ao tempo de espera das respostas, à falta de sinal de wi-fi. Uma ansiedade que veio com a multiplicidade de recursos e a facilidade de acesso. Criamos um mundo acelerado demais para nossa mente suportar, sem que haja efeitos colaterais.
A que ponto chegamos: “Digital Deadwalkers” – uma campanha de conscientização da Academia Americana de Cirurgiões Ortopedistas
Outro ponto levantado pelo autor é a questão da automatização das decisões humanas, suportada pelos gadgets e seus aplicativos. Cada vez mais estamos passando as decisões para as máquinas, que nos assessoram sobre qual comida escolher, qual produto consumir, de qual atividade cultural participar, com quais grupos se relacionar e até qual indivíduo consumir namorar. As facilidades, a tendência em aderir à zona de conforto, a “lei do caminho de menor resistência” levam Harris a deduzir que, com a oferta de tecnologias (gadgets e apps) e com a comodidade e nossa passividade como consumidor, nosso cérebro progressivamente se torna “viciado” em estar conectado. Dessa forma, ele considera que a opção voluntária pela ausência ou desconexão se torne cada vez mais difícil e rara.
É importante a compreensão dessa posição do autor em relação às tecnologias, já que agora, depois duma longa introdução, quero discutir algo que nos interessa: em que isso afeta os processos de ensino e aprendizagem?
Para o autor, uma forma de pensar menos frenética, lenta e ponderada está em vias de extinção. Apesar do cérebro humano ser o mesmo desde nossos primeiros ancestrais, há 40.000 anos, a cada geração que passa as conexões se dão de forma diferente, já que as experiências são únicas a cada época (sem falar em termos de região, cultura, personalidade, etc). Em nosso cérebro, os bilhões de neurônios são conectados entre si por trilhões de sinapses e deles vem nossa capacidade de memória, avaliação crítica de conceitos e reflexão. Nosso cérebro é tão plástico que possui a capacidade de se reconfigurar para funcionar melhor no ambiente que lhe é dado. A repetição de estímulos produz um fortalecimento em circuitos neurais, enquanto sua falta causa enfraquecimento (daí vêm os famosos exercícios de palavras-cruzadas, caça-palavras e sudoku recomendados pelos geriatras).
Para sustentar suas afirmações, Harris usa os estudos de Gary Small (UCLA – EUA), que pesquisou a neuroplasticidade cerebral e apresentou a primeira evidência em 2008 de que nossos cérebros são reorganizados pelo uso da internet.
Uma das conclusões do estudo é que existe um grande potencial para o uso da tecnologia para estímulo cerebral em idosos, se a aplicação for adequada. A outra é a verificação de que esse estímulo pode ter efeitos perniciosos, dependendo da faixa etária e intensidade. A complicação inerente no processo é que, se por um lado os jovens se encontram cada vez mais capacitados a lidar com o mundo digital, devido à exposição, por outro lado isso significa uma perda em relação à capacidade de lidar com o mundo real, que possui respostas mais lentas, menos homogeneizadas e mais “tediosas”.
No livro “The Shallows“, Nicholas Carr também aborda esse assunto e desenvolve o argumento para demonstrar que a internet nos transforma em seres mais capazes do pensamento superficial, em detrimento do pensamento profundo (o que é diretamente relacionado ao aprendizado superficial e profundo). Depois de muito tempo à frente de nossos computadores ou portáteis, aprendemos a absorver mais informação, mas menos eficientemente: pulamos a metade de baixo dos parágrafos e mudamos o foco constantemente. “Quanto maior e melhor o software, menor e pior o usuário”, conclui (tradução livre).
Isso nos leva ao ponto crucial de todo este texto, que é a preocupação com as crianças e novas gerações, já que são com elas que nós, educadores, devemos lidar diariamente.
Em 2012, a Universidade de Elon, em parceria com a “Pew Internet and American Life Project” lançou um relatório que compilava as respostas de 1,021 analistas, críticos, experts, professores e administradores sobre sua caracterização dos “nativos digitais” (millennials). A síntese dos resultados demonstra que as novas gerações tratam a internet como sendo seus “cérebros externos”, além de apresentar a capacidade de decisão rápida — mesmo que sejam superficiais e com a característica da ânsia por recompensa imediata. A conclusão geral do relatório vai no sentido de reconhecer que os jovens desenvolvem habilidades conformantes com a nova realidade digital, como a capacidade de multitarefa e rapidez de decisões e ações, mas aponta para o perigo da grande incapacidade de manter o foco em atividades de longa duração, possuir pouca paciência e dificuldade para refletir profunda e longamente sobre assuntos complexos. Sem falar nos estudos que também apontam para a diminuição da empatia com o uso excessivo da comunicação digital.
Por fim, Harris conclui sua obra dizendo que estamos nos tornando escravos das ferramentas que nós mesmos criamos, produzindo dependências e necessidades que, quando não satisfeitas, produzem alto grau de frustração e ansiedade. Vejo que, realmente, o uso excessivo das tecnologias está gerando problemas para os educadores (pais e professores): o vício do uso, a ansiedade, a impaciência e a perda gradual de habilidades importantes, como a reflexão profunda, a empatia, a capacidade de suportar a ausência e a falta, a introspecção, etc. Tais fatores fazem com que o método tradicional de ensino não funcione mais. Longas aulas expositivas, contando com um aluno passivo sentado em sua carteira não se adequam a essa nova realidade.
Para tanto, novas metodologias ativas vêm sendo desenvolvidas e testadas, em conjunção com tecnologias digitais específicas, para que o educador possa se aproximar dessa nova realidade. Os professores ainda procuram recuperar o atraso em relação a essa nova lógica e a essa “nova conformação cerebral”. Muitos ainda nem percebem que isso aconteceu e está acontecendo, tendo uma impressão apenas de que seus alunos não têm mais foco ou não prestam mais atenção em sala de aula. Mas a realidade está aí e temos que nos requalificar e nos adaptar.
Creio, diferentemente de Harris, que esse não é o fim da reflexão, da introspecção e do pensamento profundo, mas sim uma transição. Estamos vivendo o “boom” da democratização do acesso e justamente por isso é excessivo, pois é uma novidade tecnológica e ainda estamos na fase de consumo frenético e ansioso da infinita possibilidade da internet. Talvez tenha acontecido algo parecido quando surgiu a televisão, o rádio… Mas, como toda moda ou movimento de massas, ela passa, e, provavelmente, chegaremos num momento de equilíbrio, onde escolheremos, sem dificuldades ou ansiedade, quando estar e quando não estar conectados. É uma questão de tempo. Ainda é muito cedo para decidirmos se iniciamos o apocalipse zumbi ou não….
Revisado por: Elaine Canisela
André Garcia
Formado em Sociologia, Mestre em Ciência Política, Especialista em Jornalismo Científico e Doutor em Educação, Profissional da Comunicação e Administrador do Blog Ring.
Fonte:
https://www.blogs.unicamp.br/apedra/2017/03/07/internet-mudou-nossa-forma-de-pensar/
Diante de tanta informação, há conhecimento na era da globalização digital?
Postado por AuthorPositivo Tecnologiaem 22 de novembro de 2018Comentários
Diariamente, somos bombardeados por uma enxurrada de informações. Notícias que acontecem do outro lado do mundo chegam às nossas telas imediatamente.
Temos acesso a uma quantidade infinita de horas de vídeos disponíveis online. Nas redes sociais, as pessoas compartilham não só sua rotina, mas suas opiniões e fatos que consideram relevantes. Sem dúvida, a globalização digital possibilitou a democratização do conhecimento, mas será que é isso que está acontecendo?
É sobre isso que vamos falar neste post. Então, se você tem a impressão de que há muito mais informações disponíveis do que qualquer ser humano consegue assimilar, confira nossas dicas para fazer uma boa seleção e transformar seu tempo de navegação em construção ativa de conhecimentos.
Quantidade de dados na internet
A cada ano, batemos verdadeiros recordes de dados disponíveis na internet. São sites, blogs, canais de vídeo e redes sociais que inundam os nossos navegadores com informações, distraem a nossa atenção e se tornam obsoletos com rapidez.
Para se ter ideia, o volume de dados criado apenas entre os anos de 2014 e 2016 foi maior que a quantidade produzida ao longo de toda a história da humanidade. Só o Google realiza 3,5 bilhões de buscas por dia. Se uma única pessoa fosse assistir todos os vídeos que o YouTube veicula em 24 horas, levaria nada menos que 2.739.726 anos para cumprir essa tarefa!
A previsão para 2016 era de que o tráfego total de dados na internet superasse pela primeira vez a marca de um zettabyte (um sextilhão de bytes). Para 2021, a expectativa é que esse volume seja correspondente a 19,5 ZB ao ano.
Portanto, o ritmo em que os dados são colocados na rede é frenético. É muito mais conteúdo do que somos capazes de assimilar. Mesmo a pequena fração que chega até nós diariamente corresponde a um verdadeiro bombardeio que requer nossa atenção e administração.
A globalização digital e a democratização do acesso à informação
Porém, seria injusto falar da globalização digital como um processo com apenas consequências negativas. Ela democratizou o acesso à informação, fomentou a pesquisa e possibilita um crescimento profissional sem precedentes para quem demonstra interesse em adquirir conhecimento.
Um pesquisador, por exemplo, não precisa ter acesso físico a livros e a ções científicas prestigiadas. Ele pode pesquisar o tema na internet, acessar bancos de artigos confiáveis e ter acesso a eles, de forma gratuita ou paga.
Assim, ele tem acesso a resultados de estudos realizados por pesquisadores de praticamente todas as grandes Universidades do planeta.
O mesmo acontece com profissionais de TI. Com a internet, eles conseguem acompanhar atualizações do segmento em que atuam, aprender idiomas, realizar cursos a distância e desenvolver uma série de competências.
Por mais que se pense em um clichê diante da afirmação “a internet é uma maravilha ou um problema, dependendo do uso que se faz dela”, não podemos negar que essa é a realidade. O primeiro passo para usá-la de forma produtiva é saber distinguir informação de conhecimento. Você sabe a diferença?
Diferença entre informação e conhecimento
Informação e conhecimento são conceitos diferentes. Em grande parte das vezes, a web traz um enorme volume de informações.
Podemos começar a distinção dizendo que a informação é pontual. Ela não tem nenhum compromisso com o todo e, frequentemente, tem vida curta para si mesma e para o leitor. Portanto, ela é como a previsão do tempo: serve para hoje, mas não terá nenhuma utilidade amanhã ou daqui a um mês.
Para o usuário da web, é a mesma coisa. A informação tem vida curta em sua memória. Ele a usa naquele momento (isso quando ela é válida) e depois se esquece. Se um viajante souber a cotação do dólar hoje isso será útil, mas ele não ficará se lembrando disso no futuro.
Existe ainda a informação inútil. Ela não serve nem para o agora e nem para depois. Ela pode até satisfazer alguma curiosidade, mas não agrega valor ao indivíduo.
O conhecimento já tem um significado e propósito diferente. Sua utilidade não tem a mesma limitação temporal. Seu impacto é duradouro porque é passível de aplicação. Dependendo da área, ele tem o poder de mudar até mesmo a forma de pensar. Adquiri-lo permite que a pessoa ressignifique objetos, processos, interações e informações.
É como quando fazemos um curso. O conhecimento obtido ali torna a pessoa capaz de realizar novas atividades ou de cumprir as mesmas tarefas com mais eficiência. Ele integra informações para que elas agreguem valor e se transformem em um benefício real.
Cuidados para lidar com a informação na era da globalização digital
Depois de todas essas considerações, voltamos à pergunta do título: diante de tanta informação, há conhecimento na era da globalização digital? Felizmente, a resposta é sim.
Porém, não podemos negar que as inúmeras distrações da internet arrastam uma multidão na navegação aleatória, em que não há nada além de informação. A grande diferença está na postura pessoal, que é capaz de transformá-la em uma ferramenta útil ou em uma simples fonte de entretenimento.
Por isso, selecionamos alguns cuidados fundamentais para lidar com a informação na era da globalização digital. Confira!
Saiba o que quer
A internet tem muita informação útil e até conhecimentos. Porém, eles não serão acessados por quem não sabe o que quer. Por isso, tenha um propósito ao se colocar diante da tela e realize pesquisas que o ajudem a chegar na informação desejada.
Avalie suas fontes
Pode parecer ingênuo, mas ainda há pessoas que acreditam que se uma informação está na internet, ela é verdadeira. Sabemos que isso definitivamente não corresponde à realidade e esse tipo de mentalidade pode favorecer até mesmo a propagação de fake news.
Por isso, transforme a checagem de fontes (e por sua vez, das fontes delas) em um hábito. Verifique a procedência da informação veiculada. Conheça os canais relacionados às suas áreas de pesquisa que detêm credibilidade e evite qualquer página sensacionalista.
Transforme informações em conhecimento
Nem sempre você encontrará o conhecimento pronto. Assim como um pesquisador, pode ser necessário coletar informações, comparar os dados e estabelecer relações para que elas tenham um significado mais amplo.
A internet dá às pessoas esse poder: o de construir conhecimento com autonomia. Nem todos sabem conduzir esse processo, mas você pode aprender a fazer isso.
Não ceda à ansiedade digital
Muitas pessoas navegam aleatoriamente e não chegam a lugar nenhum. Além de não terem disciplina e não investirem na formação de um hábito investigativo, a razão para esse comportamento pode ser a ansiedade digital.
Nesses casos, a pessoa não quer ficar (ou parecer) desinformada e muito menos perder oportunidades e tendências. Por isso, ela fica conectada ao irrelevante o tempo inteiro.
Não ceda a essa pressão. Não há nenhum problema se você não souber do último meme, da última foto de viagem que seu conhecido u no Instagram ou da fofoca mais recente sobre uma celebridade. As informações estão sempre disponíveis na internet, mas o tempo perdido não volta.
E então, está disposto a usar a globalização digital para investir na construção de conhecimento? Entendeu como isso é possível com uma mudança de atitude? Divida essas dicas com seus contatos compartilhando este post nas suas redes sociais!
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