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‘Reflexo’, novo curta da Disney, foca na dismorfia corporal
Recentemente, a Disney divulgou um curta chamado “Reflexo”, que apresenta sua primeira protagonista plus size. A produção, dirigida por Hillary Bradfield, conta a história de Bianca, uma bailarina que luta contra sua própria imagem e sua autoestima. Inclusive, no teaser, a personagem aparece insegura ao se olhar no espelho até que ele se quebra em mini pedaços, o que simboliza distúrbios de imagem como a dismorfia corporal.
Assim, a Disney está investindo cada vez mais em produções que simbolizem a representatividade. Reflexo, por exemplo, discute temas importantes como a autoestima, pressão estética e distúrbios de imagem. Você pode encontrar o curta no Disney+, plataforma de streaming.
O que é dismorfia corporal?
Para algumas pessoas, se olhar no espelho pode ser uma tarefa difícil. Assim como é para a personagem Bianca. Isso porque além da insatisfação com o próprio corpo, elas tendem a se preocupar exageradamente com a aparência. Mas essa rejeição está relacionada a algo mais grave: dismorfia corporal.
Também conhecido como transtorno dismórfico corporal, o transtorno mental é caracterizado pela preocupação obsessiva com o próprio corpo. Dessa maneira, quem sofre com este distúrbio tem a percepção de um defeito imaginário no próprio corpo, o que faz com que acredite que todos percebem essa anomalia. Por isso, surge um comportamento de vergonha da própria imagem, desconforto na presença de outras pessoas e, muitas vezes, a busca por soluções como cirurgias.
A dismorfia corporal atinge 2% da população, cerca de 4,1 milhões só no Brasil. Além disso, costuma afetar jovens entre 15 e 30 anos. Não se sabe ao certo quais são as causas do transtorno. Contudo, alguns estudos acreditam que a doença pode ser gerada pela baixa autoestima, decorrente de uma infância deficiente de carinho e aprovação.
Sintomas da dismorfia corporal
Os sintomas podem variar entre cada pessoa. Mas os sinais mais comuns da dismorfia corporal incluem:
Preocupação exagerada com a aparência;
Busca constante de alternativas para solucionar os “defeitos” de aparência;
Trocar de roupa frequentemente para cobrir as “imperfeições”;
Insatisfação em relação a procedimentos anteriores;
Angústia;
Comportamento suicida.
Tratamento
Na maioria das vezes, o diagnóstico para a dismorfofobia pode não acontecer. Pois muitas pessoas sentem-se constrangidas e envergonhadas de revelar seus sintomas. Mas, a boa notícia é que existe tratamento, que consiste em nada menos que psicoterapia. Em casos mais graves, se houver sintomas depressivos e ansiosos associados, o médico recomenda o uso de medicamentos.
fonte: https://vitat.com.br/dismorfia-corporal/
fonte: https://www.youtube.com/watch?v=NshlE5tIy9o