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Artigo

Série Documental: " Violência Encarcerada"
28/12/2020 Priscila Germosgeschi

A superlotação nos presídios | VIOLÊNCIA ENCARCERADA

Primeiro episódio da série VIOLÊNCIA ENCARCERADA. Nos últimos dois anos, pelo menos 289 pessoas morreram em rebeliões nas cadeias do país, expondo para além dos muros a situação do sistema carcerário. Só em 2019, 117 homens foram assassinados em prisões de Amazonas e Pará. Nos dois casos, as unidades estavam com duas vezes mais presos do que vagas. O problema se repete pelo país, não apenas dentro dos presídios: a violência na cadeia tem reflexos fora dela. Hoje, 408.153 presos excedem a capacidade física e estrutural das 2.606 unidades prisionais. É um número maior do que a população da Islândia. Ou das capitais de Acre, Espírito Santo, Amapá e Tocantins, somadas. São 831 mil presos disputando entre si o dia a dia nas 423 mil vagas existentes em cadeias e presídios de todo o país. E a cada uma hora, outros 18 novos detentos ingressam no sistema.

Fonte: https://youtu.be/W0YjKTKQMgQ

 

O poder das facções nos presídios | VIOLÊNCIA ENCARCERADA

Segundo episódio da série VIOlÊNCIA ENCARCERADA. Em Manaus, Altamira e João Pessoa, as facções criminosas exercem seu poder dentro das cadeias e influenciam a violência fora delas. O episódio também mostra, em Ilha Grande, como a primeira facção se originou a partir do encontro de presos políticos com presos comuns.

Fonte: https://youtu.be/w5b-M8lz0b0

 

Nas prisões, doenças matam mais que violência | VIOLÊNCIA ENCARCERADA

Terceiro episódio da série VIOLÊNCIA ENCARCERADA. No mundo, a maior incidência da morte de jovens é pela violência. Mas, quando este mesmo jovem é entregue ao sistema penitenciário do Brasil, outro drama prevalece: a maioria morre por doenças tratáveis. Devido às péssimas condições de higiene, ao excesso de umidade e à falta de ventilação do cárcere, agravados pela superlotação, as mortes por doença representam 61% dos 1.119 óbitos registrados nas prisões do país no último levantamento realizado, no primeiro semestre de 2017. No mesmo período, o Brasil tinha 24.633 presos diagnosticados com doenças transmitidas ou agravadas nas celas: 7.211 com HIV, 6.591 com tuberculose, 4.946 com sífilis, 2.683 com hepatite e 3.232 com outras enfermidades transmissíveis. No caso da tuberculose, a incidência dentro da cadeia é 4.500% maior do que fora dela.

Fonte: https://youtu.be/WvVnQsa2Qlo

 

A solidão das mulheres na cadeia | VIOLÊNCIA ENCARCERADA

Quarto episódio da série VIOLÊNCIA ENCARCERADA. A separação dos filhos é a mais dolorosa pena que enfrentam 80% das 43.562 mulheres presas em todo o país. Elas são mães e correm o risco, caso não tenham com quem deixar seus filhos, de serem condenadas também à perda definitiva da guarda. Trata-se de uma realidade cada vez mais recorrente no Brasil. O encarceramento feminino cresceu em escala geométrica nas últimas duas décadas. Em 2000, menos de seis mil mulheres se encontravam no cárcere. Em apenas 16 anos, este número subiu 656%, enquanto que, no caso dos homens, o crescimento foi de 293%.

Fonte: https://youtu.be/IvFjMTzHjgM

 

O sofrimento dos parentes de presos | VIOLÊNCIA ENCARCERADA

Quinto episódio da série VIOLÊNCIA ENCARCERADA. Em torno das presos existe um universo imenso de pessoas conectadas ao sistema carcerário. Mais de 80 mil funcionários trabalham em algum presídio estadual ou federal. São mais de 55 mil agentes penitenciários, mil médicos, 1.200 psicólogos, 1.200 enfermeiros e 700 dentistas. Todos esses também são afetados pelas condições ruins do sistema.

Fonte: https://youtu.be/TlKu8NzKtN0

 

As soluções para os presídios brasileiros | VIOLÊNCIA ENCARCERADA

Sexto e último episódio da série VIOLÊNCIA ENCARCERADA. Superlotação, domínio do tráfico, doenças, mulheres afastadas dos filhos e renegadas pelas famílias, as dificuldades de parentes e dos guardas penitenciários. Depois de todos esses temas terem sido abordados, o último episódio da série debate as propostas para o sistema carcerário brasileiro.

Fonte: https://youtu.be/fTNyLZsFW7U

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